Ao fazer um balanço positivo dos resultados de 2007 nesta quinta-feira (27) e anunciar que a economia deve crescer mais de 5% este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou que o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) prejudique avanços na Saúde. "No começo de dezembro, lançamos o PAC que destinaria até 2010 mais de R$ 24 bilhões para o setor [da saúde].
Entre outras coisas, todas as crianças das escolas públicas passariam a ter consultas médicas regulares, inclusive com dentistas e oculistas. Infelizmente esse processo foi truncado com a derrubada da CPMF, responsável em boa medida pelos investimentos em Saúde", disse o presidente Lula em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Ele afirmou que respeita a decisão do Senado e fez um apelo para que governo, sociedade e Congresso encontrem uma saída para o rombo de R$ 40 bilhões provocado no Orçamento pelo fim do "imposto do cheque".
"Como democrata, respeito a decisão tomada pelo Congresso. E estou convencido que o governo, o Congresso e a Sociedade, juntos encontrarão uma solução para o problema", disse Lula em cadeia de rádio e televisão. O começo do pronunciamento foi destinado a comemorações. Lula citou a queda no desemprego, o aumento da renda, e o fato de que 20 milhões de pessoas deixaram as classes D e E, de baixo consumo, em direção a classe C nos últimos cinco anos. "Já podemos dizer com certeza que nossa economia cresceu mais de 5% em 2007. E em 2008 será também muito bom, pois estamos iniciando o ano com um ritmo bem vigoroso", disse.
(Com informações do site G1)
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário