(com informações de estudantes universitários de IMPTZ)
Aconteceu no dia 27 de dezembro a tão esperada reunião dos estudantes de Imperatriz com o reitor Natalino Salgado. Estes que passaram cerca de 15 dias acampados nas dependências físicas do campus II da UFMA-CCSST, esperavam ansiosamente para expor suas deliberações ao magnífico reitor, que sob a alegação de estar indo a Porto Franco inaugurar não se sabe o quê, resolveu atender a solicitação dos estudantes, que há muito queriam vê-lo.
O nobre reitor que acompanhado de sua comitiva (inclusive com o assessor, Cândido) e o Diretor de Centro da UFMA-CCSST Professor Jéferson Moreno, lembrou que sua gestão por ser nova não poderia arcar sozinho com as responsabilidades dos problemas estruturais e prometeu resolver a curto e médio prazo “dificuldades históricas” pelas quais passam os estudantes e comunidade acadêmica da UFMA-CCSST.
No entanto, quando questionado sobre que tipo de universidade este pretendia estabelecer para a UFMA e outros assuntos polêmicos como a questão da aprovação do Plano de Reestruturação da Universidade (REUNI), este não soube especificar bem, pois desconhecia, por exemplo, que “Orçamento das IFES para 2008 mostra que não há dinheiro para o Reuni”.
Natalino também se contradisse em vários momentos com o que dizia o Diretor de Centro Jéferson Moreno, fazendo com que os estudantes rissem das contradições e se questionassem ‘com quem estaria a verdade?”, exemplo disso foi no momento em que este (o reitor) dizia não saber de varias reivindicações e do acampamento feito pelos estudantes”. Coisa que segundo o Diretor Jéferson já havia “comunicado a pro-reitoria” e justificou dizendo que ao reitor não cabia saber de “certas coisas”: uma prova de incompetência incrível. Cândido ainda tentou pôr panos quentes e dando uma de advogado do diabo disse “que não seria bom tocarmos em pontos do censo comum” .
Ao final da reunião o magnífico não quis assinar o documento com as reivindicações dos estudantes dizendo que sua palavra bastaria e reiterou com a comunidade de que a curto prazo resolveria o que tinha sido acordado. Saiu às pressas da reunião sob promessa de que caso não cumprisse as reivindicações haveria novas ocupações.
Ao que parece o discurso do reitor baseado num ideal de competência não convenceu os alunos, que queriam discutir não só problemas de ordem física (falta de laboratórios, livros e professores) mais sim discutir a idéia de função social que uma universidade deve ter e sua responsabilidade enquanto Ensino Superior, que sirva a sociedade através de sua autonomia de ensino, pesquisa e extensão, o que –infelizmente- não vem acontecendo na UFMA.
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