sexta-feira, 19 de outubro de 2007

”Auditoria Já” pretende devassar UEMA

CONFORME NOTICIADO HÁ dias nesse blog
SEGUE MAIS INFORMAÇÕES sempre em 1ª mão

Vai pegar fogo pra valer!
ESTÁ LANÇADO o movimento ”Auditoria Já” que pretende abrir a caixa-preta em que se tornou a UEMA. A partir da próxima semana vai ser intensificada a divulgação do abaixo-assinado (organizados por estudantes) em todos os campus da Universidade Estadual do Maranhão. A idéia é que as assinaturas sejam encaminhadas ao Governador Jackson Lago, e ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas legai cabíveis.

Os universitários entendem que só uma auditoria nas contas da UEMA irá esclarecer esse desnível onde “ muitos enriquecem, tornam-se deputados e a comunidade universitária continua a estudar em condições precárias de funcionamento dos cursos” lembra Paulo Romão Meireles Neto, do Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UEMA.

Com um orçamento anual de fazer inveja a muitos municípios do MARANHÃO, a Universidade Estadual do Maranhão deveria ser umas das mais equipadas do Estado, mas não é isso que acontece. A Universidade pública está sucateada, laboratórios fechados, falta de livros, estrutura deficiente, entre tantos outros problemas.Ainda de acordo com estudantes, a indignação foi o que levou a realizar esse movimento.

O objetivo do abaixo assinado é apurar supostos indícios de irregularidades nas duas últimas gestões e inclusive na atual, uma vez que com tantos recursos, ainda assim os cursos funcionam com uma estrutura precária e falta até água nos prédios, a exemplo do está acontecendo no curso de Agronomia, como afirmam os universitários.

A Autonomia Universitária, eleições para representantes discentes nos Conselhos Superiores, eleições diretas para todos os cargos da Uema, concurso público para provimento de cargos, prestação de contas de todos os gastos na página da UEMA na Internet, discussão com os seguimentos na reestruturação administrativa, construção da área de vivência no Campus e de prédios para as licenciaturas também são pontos que precisam ser debatidos com a reitoria da instituição.

A realização da auditoria revelará o destino de todos esses recursos. Os CENTROS ACADÊMICOS (CA’s) de Ciências Sociais, Biologia, História, Medicina Veterinária e Física encabeçam a iniciativa. O movimento “Auditoria Já” pretende conseguir o apoio do ministério público, do governo do Estado e, sobretudo da sociedade maranhense.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Madeireiros invadem aldeia no Maranhão, matam um indígena e deixam dois baleados

Por volta das seis horas da manhã do dia 15 de outubro de 2007, um grupo de aproximadamente quinze homens armados, três deles encapuzados, invadiram a aldeia Lagoa Comprida, na Terra Indígena Araribóia no centro-oeste do estado do Maranhão, município de Amarante. Mataram Tomé Guajajara, de 60 anos e deixaram dois baleados: Madalena Paulino Guajajara, baleada no tórax e Antônio Paulino Guajajara, com um tiro no braço direito.

Segundo informações do Chefe de Posto da Funai na área, os invasores chegaram atirando contra os indígenas, colocaram os mesmos num campo de futebol e os ameaçavam atirando para cima.

A ação foi uma represália dos madeireiros contra os indígenas, que no início do mês de setembro, prenderam um caminhão madeireiro que transitava dentro da terra indígena. Na mesma semana os madeireiros procuraram os indígenas e tentaram recuperar o caminhão oferecendo mil reais, os indígenas se recusaram a negociar e comunicaram o fato à Funai. Mesmo sabendo da apreensão do caminhão pelos indígenas e do risco de conflito que isso representava a Funai deixou que passasse mais de um mês sem que nenhuma providência fosse tomada.

Já é antiga a situação de conflito entre indígenas e madeireiros na Terra Indígena Araribóia. Desde o início da década de oitenta essa terra sofre com a invasão e exploração madeireira. Segundo informações dos indígenas da Aldeia Lagoa Comprida, no ano de 2002 o indígena Kelé Apolinário de 55 anos, morador da Aldeia Abraão, localizada na mesma terra indígena foi encontrado morto dentro da mata. Tudo indica que foi em decorrência da ação de madeireiros, mas o caso nunca foi investigado. Na mesma terra, indígenas do Povo Awá Guajá sofrem com a exploração madeireira. No ano de 2003 o corpo de um indígena desse povo foi encontrado na mata. Ao que tudo indica, ele teria morrido de sede já que as fontes de água da região estão secando em função do desmatamento.

De acordo com informações do Ministério Público Federal em Imperatriz uma equipe da Polícia Federal com 12 policiais está se dirigindo ao local para apurar os fatos e tomar as providências necessárias. Há também informação de que dois dos invasores teriam sido baleados e que um veio a óbito, mas essa informação ainda não foi confirmada. Os dois indígenas baleados já estão sendo atendidos e não correm risco de morte.

informações: Cimi – Regional Maranhão

"Maranhão – Projetos de Desenvolvimento"

RECEBI O CONVITE E ESTOU REPASSANDO À VCS

O seminário "Maranhão – Projetos de Desenvolvimento" , na próxima sexta, na OAB, está com toda a programação confirmada.
O evento será aberto pelo Governador Jackson Lago e pelo deputado federal Flávio Dino. Em seguida o presidente do BNB, Roberto Smith, fará a palestra inaugural sobre o tema "Projetos de Desenvolvimento Regional".
Durante todo o dia, dirigentes de entidades, pesquisadores, políticos e lideranças dos trabalhadores exporão suas concepções sobre desenvolvimento do Maranhão.
As inscrições podem ser feitas pelo fone 3235 4590.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O que os leitores de Blogs buscam?

- Você vai colocar isso no seu blog? PESQUISA INTERNACIONAL da Synovate e Marketing Daily

65% DOS LEITORES DOS BLOGS BUSCAM OPINIÃO. 39% NOTÍCIAS. 38%
ENTRETENIMENTO e RESPOSTAS MÚLTIPLAS.


80% dos americanos sabem o que é um blog, diz uma pesquisa internacional. Metade deles já visitou um blog e 8% dos americanos têm o seu próprio. Segundo o levantamento, 46% se dizem fieis, visitando os mesmo blogs regularmente. Quando questionados sobre o tipo de informação que lêem nos blogs, 65% responderam 'opinião', 39% disseram 'noticias' e 'entretenimento' foi a resposta de 38%. 43% dos que visitam blogs já viram publicidade e 1/3 disse ter clicado em alguma peça. A maior parte dos visitantes não está substituindo outras mídias pelos blogs, mas 13% disseram que passam menos tempo com outros meios (jornais, TV, radio etc) desde que começaram a ler blogs.

Arrecadação da CPMF não é revertida para sociedade, diz estudo

Agência Notícias do Planalto
Quase 20% da arrecadação da CPMF obtida nos últimos dez anos não foi aplicada em saúde, previdência ou programas sociais. Os dados foram levantados recentemente pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), com base em dados da Receita Federal e do Tesouro Nacional.

Segundo estudo da Unafisco, a porcentagem não aplicada nas áreas designadas pela lei que criou a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) representaria cerca de R$ 33 bilhões, num total de R$ 186 bilhões já arrecadados.


HISTÓRICO DA CPMF

A cobrança passou a vigorar em janeiro de 1997. A contribuição foi extinta em janeiro de 1999, sendo restabelecida em junho do mesmo ano. Sua arrecadação seria destinada de maneira integral ao Fundo Nacional de Saúde, para financiamento das ações e serviços do setor. Atualmente sua alíquota é de 0,38% e sua arrecadação é destinada também ao Fundo de Combate à Pobreza.Apesar de a CPMF ter sido criada em caráter provisório e com destino certo para o Fundo Nacional de Saúde, hoje já decorreram 11 anos desde a sua criação.


Pela Constituição, a vigência da cobrança da CPMF termina no dia 31 de janeiro de 2008. No entanto, a Câmara dos Deputados aprovou no último dia 10 a prorrogação do chamado “imposto do cheque” até 2011. A proposta agora será encaminhada para votação no Senado.

New York Times abriu o conteúdo

O NY Times agora disponibiliza o seu conteúdo na web .
Vale para os arquivos a partir de 1986 e as colunas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Mutirão pelo meio ambiente saudável: faça sua parte!




* Amanda Dutra Ramos (monitora do projeto
cidadecom )

( matéria especial p/a campanha blog action day que tem como tema em 2006: o
meio ambiente)http://www.blogactionday.com.br/

A constituição brasileira a assegura a todos o direito à qualidade de vida. A Lei Orgânica da Saúde, de nº. 8.080/90, afirma que a saúde depende, dentre outros, de saneamento básico, condições de trabalho e moradia e do meio ambiente saudável. No entanto, a qualidade de vida é constantemente ameaçada pelo crescimento urbano e pelo desenvolvimento das indústrias, sem as devidas cautelas sociais e ambientais. Em São Luís, devido ao uso e a ocupação desordenada das áreas que formam a Sub-Bacia do Rio das Bicas, as comunidades locais enfrentam os mais diversos problemas, como assoreamento (diminuição da profundidade e do alargamento do leito do rio), desmatamento, aterramento do mangue, lançamento de lixo e esgoto in natura provocando a contaminação da água do rio e do lençol freático e, conseqüentemente, a degradação de espaços destinados à preservação ambiental.

A Sub-Bacia do Rio das Bicas corresponde a uma área de aproximadamente 14km² e tem 33% de sua área localizada dentro do Parque Estadual do Bacanga
, essa área sofre pressões para ocupação principalmente por conjuntos residenciais de classe média e ocupações espontâneas localizadas nos arredores das áreas destinadas à preservação ambiental podendo, assim, atingir e prejudicar as nascentes que formam a Sub-Bacia do Rio das Bicas.

De acordo, com dados da pesquisa coletada nos bairros, apenas 7% dos entrevistados já tomaram banho no Rio das Bicas, em contrapartida na década de 1950, esse rio era um importante fornecedor de recursos naturais para os moradores dos bairros de Fátima, João Paulo e Sacavém que retiravam seu sustento da extração de madeira do mangue e da pesca do peixe, caranguejo, siri e camarão. “Antes catávamos caranguejos nos punho da rede”, relembra Manoel da Jesus Ferreira, integrante da Associação dos moradores da Salina do Sacavém; os tempos de fartura agora são apenas lembranças, “o rio das Bicas é uma lenda, temos que primeiro reconstruí-lo para depois preservá-lo”.

Com o passar dos anos, o uso e a ocupação das margens do rio foram aumentando e muitas áreas de mangue foram desmatadas e aterradas para a construção de moradias. Esse aumento populacional aconteceu, sobretudo, a partir de 1980, com a implantação de grandes projetos, como o Consórcio Alumar e o Sistema Mina-Ferrovia-Porto da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) que atraíram trabalhadores para o local. Com o desmatamento e a construção de moradia cresceu também a poluição das águas do rio pelo despejo de esgoto, lixo e entulho.
O problema sócio-ambiental nos centros urbanos requer, também, a adoção de uma política para o território que abranja estudos sobre a rede de cidades, bacias hidrográficas, uso e ocupação dedo solos, aproveitamento da água, esgoto, etc. Os movimentos sociais organizados têm um papel muito importante na luta por melhores condições de vida da população. Assim as políticas públicas e os programas sociais têm que resultar de um processo coletivo de construção.







SAIBA MAIS:



(cartilha feita pela UFMA)

Sub-Bacia do Rio das Bicas - Abrange, entre outros, os bairros do Parque Pindorama, Parque dos Nobres, Bairro de Fátima, Coroado, Filipinho, Salina da Sacavém, Parque Timbira, Coheb- Sacavém, Parque Amazonas, Sacavém e parte do Pólo Coroadinho. O Pólo Coroadinho reúne as comunidades da Vila Conceição, Vila São Sebastião, Vila dos Frades, Bom Jesus, Pica-Pau Amarelo, Vila São João, Parque Nice Lobão, Vila Natal, Alto do Parque Timbira, Vila dos Nobres, Sitio Piranhenga, Vila Maruím, Primavera, Alto do São Francisco, Flor do Cintra, Vila Braide, Vila Florestal e Morro do Zé Bombom.

Parque Estadual do Bacanga - Criado pelo Decreto Estadual nº 7.545/80, sofre pressões para ocupação principalmente por conjuntos residenciais de classe média e ocupações espontâneas localizadas nos arredores do parque. Essas ocupações das áreas destinadas à preservação ambiental podem atingir e prejudicar as nascentes que formam a Sub-Bacia do Rio das Bicas.

Projeto Cidade.Com: redes de mobilização social em saneamento ambiental e saúde na Sub-bacia do Rio das Bicas- Projeto de extensão universitária que fomenta espaços de diálogos e estratégias de promoção da saúde e da educação ambiental, com a mediação sócio-tecnológicas instituídas pelas rádios comunitárias. Estudantes e professores dos curso de comunicação social e geociências da UFMA. (MAIS INFORMAÇÕES: amandadutra20@yahoo.com.br)