quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Intervenção policial na UEMA em Imperatriz

Reproduzo um depoimento que recebi por e-mail de alunos da UEMA, em Imperatriz. Contra a intervenção policial, aparentemente sem justos motivos, com agressão a estudantes e professores, durante uma calourada.Transcrevo na íntergra a versão desses estudantes:

"POR UMA POLÍCIA (REALMENTE) CIDADÃ"

Os estudantes, professores e servidores do Centro de Estudos Superiores de Imperatriz, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA manifestam o seu repúdio às arbitrariedades cometidas por membros da Polícia Militar em Imperatriz na última semana.
Esta instituição, que tem por missão garantir a segurança da sociedade dentro das normas legais, e que já se encontrava sob a acusação de abuso de autoridade no espancamento injusto de um mendigo, escreveu na madrugada de 18 para 19 de janeiro mais uma página obtusa de sua história. Em uma situação de evidente violação dos direitos e garantias individuais previstos na legislação do País, policiais invadiram propriedade privada sem mandado judicial e na inexistência de quaisquer motivações previstas na norma constitucional após o término da Calourada 2008.
A festa fora realizada em plena conformidade com a legislação vigente, contando com as autorizações dos órgãos competentes. Não ocorreram brigas ou confusões durante o evento e os participantes que ainda encontravam-se no local ajudavam a desmontar a estrutura e aguardavam o término da chuva que ainda caía. Os policiais militares invadiram o local em que a Calourada fora realizada, agrediram – verbal, moral e fisicamente – vários alunos e, inclusive, um professor. Os policiais humilharam o Prof. Siney Ferraz e levaram-no preso, juntamente com um estudante, sob a acusação [injusta] de desacato à autoridade.
Além de tudo isso já relatado, os policiais militares chamaram reforços, bloquearam o acesso à Delegacia Regional de Imperatriz com viaturas e, com o apoio de policiais civis, ameaçaram com armas em punho e agrediram os estudantes que tentavam denunciar o abuso de autoridade – inclusive causando prejuízos materiais (danificação de patrimônio privado). A situação resolveu-se apenas com a chegada do Prof. Expedito Barroso, diretor do CESI-UEMA, quando o Prof. Siney Ferraz e o estudante que haviam sido detidos foram liberados.
O governo do Estado do Maranhão apregoa aos quatro ventos o pioneirismo na implantação da Secretaria de Segurança Cidadã e o histórico incremento no efetivo policial, informatização das delegacias e aparelhamento das forças de segurança pública. Onde está a “segurança cidadã” quando as instituições que deveriam garanti-la violam os direitos fundamentais do homem, do cidadão? De que servem os computadores que modernizam as delegacias de polícia do Estado se as instituições policiais vetam o acesso do cidadão aos mesmos para denunciar a violação de sua dignidade? Qual a utilidade de viaturas e armamentos novos se os mesmos são utilizados em prejuízo da sociedade? Qual a função de mil novos policiais se estes são treinados para reproduzir cenas de violência gratuita exibidas nos cinemas? A barbárie promovida pelo aparelho do Estado é um fato deplorável, digno do repúdio e da condenação da sociedade.
A Comunidade Acadêmica do CESI-UEMA manifesta sua indignação diante de tamanho ultraje a que foram submetidos seus membros pelo efetivo policial e convoca a sociedade civil de Imperatriz a exigir resposta aos abusos cometidos em nossa cidade. A polícia militar deve garantir a segurança dos cidadãos, não agredi-los covardemente; deve garantir o cumprimento das leis, não rasgá-las com as próprias mãos!
Estudantes, professores e servidores do Centro de Estudos Superiores de Imperatriz – CESI/UEMA exigem a garantia real da SEGURANÇA e do livre exercício de sua CIDADANIA, de seus DIREITOS, na forma da legislação vigente neste País, que se julga democrático. Queremos viver numa DEMOCRACIA de fato, não num episódio de filmes policiais.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

VI Seminário Mídia, Infância e Adolescência no Maranhão

Confira a programação completa do VI Seminário Mídia, Infância e Adolescência no
Maranhão que tem como tema: A Formação do Comunicador e os Direitos Humanos
de Crianças e Adolescentes – Novas perspectivas .

Data: 22, 23 e 24 de janeiro
Local: Auditório da Procuradoria Geral do Estado (Rua Oswaldo Cruz, 1396 – Centro)

Programação


Dia 22 de janeiro – Terça-feira

17:30h – Credenciamento

18:00h – Café de chegada e recepção cultural - Centro de Cultura Negra

19:00h – Mesa de diálogo "O papel da universidade na formação dos comunicadores para abordar temas de direitos humanos", com:

Evandro Vieira Ouriques - Professor da UFRJ e coordenador do Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON/ECO/UFRJ.
Lissandra Leite – Jornalista, coordenadora de projetos da Agência de Notícias da Infância Matraca.
Representante da Ufma
Adalberto Melo – Jornalista Amigo da Criança, radialista e professor, representante da Faculdade São Luís.
20:00h – Debate

Dia 23 de janeiro – Quarta-feira

09:00h às 12:00h – Oficinas (20 vagas cada) – Local: Faculdade São Luís
(a) Criando Blogs – Vai discutir a utilização dos blogs como instrumento de comunicação acessível e de grande eficácia.
b. Público: adolescentes e jovens de 15 a 25 anos.

(b) Assessor de comunicação – agente da transformação social – Vai discutir o papel do assessor dentro das organizações como um agente de transformação
a. Instrutora: Amarílis Cardoso
b. Público: estudantes e profissionais de comunicação com interesse na área de assessoria de comunicação.
(c) Comunicação, Consciência e Cobertura de Políticas Sociais
a. Instrutor: Evandro Ouriques
b. Público: estudantes e profissionais de comunicação com interesse em políticas sociais.

16:00h às 18:00h – Mostra Geração Futura – Filmes produzidos por adolescentes e jovens na Oficina Geração Futura, durante o Festival de Audiovisual Maranhão na Tela.

18:00h – Café de chegada e recepção cultural - Tambor de Crioula do Centro Comunitário, Cultural e Eclesial de Vila Passos.

19:00h – Mesa de diálogo "Continuando a formação após a universidade", com:

Edvânia Kátia - Jornalista, integrante do Departamento de Relações Institucionais da Fenaj.
Paulo Lima - jornalista responsável pelo Projeto/Revista Viração .
Bia Barbosa – Jornalista, editora de Direitos Humanos Agência de Notícias Carta Maior, membro do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social.
Dia 24 de janeiro – Quinta-feira

09:00h às 12:00h – Oficinas

(a) Criando Blogs – Parte II
(b) Assessor de Comunicação – agente da transformação social – Parte II
(c) Núcleo Virajovem – Vai discutir a participação de jovens na produção de conteúdos editoriais e o fortalecimento do Núcleo Virajovem no Maranhão
c. Instrutor: Paulo Lima
d. Público: adolescentes e jovens de 12 a 29 anos que já integrem ou queiram integrar o núcleo da Revista Viração no Maranhão.

16:00h às 18:00h – Painel de Planos de Comunicação – Alunos do Curso Direitos Humanos e Comunicação apresentam suas experiências como estagiários do Projeto Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes – Difundir pra Respeitar, bem como os planos de comunicação construídos em seis ong's e no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA – São Luís.

18:00h – Café de chegada e recepção cultural – Banda de Lata do Grupo de Dança Afro Malungos

19:00h – Mesa de diálogo "Alternativas de formação em comunicação e direitos humanos", com:

Edgar Patrício – Jornalista da Universidade Federal do Ceará, Coordenador da ONG Catavento - Comunicação e Educação Ambiental e Doutor em Educação.
Vera Salles – Jornalista, professora da Universidade Federal do Maranhão, representante da Aliança Internacional de Jornalistas.
Fernanda Sucupira – Jornalista da editoria de Direitos Humanos e Educação da Agência Carta Maior. Jornalista Amigo da Criança em 2005. Editora da Direitos da Criança e do Adolescente do site Repórter Brasil.
Realização: Agência de Notícias da Infância Matraca, Foundation Terre des hommes, Rede Amiga da Criança e Unicef

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

25 anos sem Garrincha

O BLOG JORNALISTA DO SOL não pode ficar sem homenagear um dos mais espetaculares jogadores de futebol que já existiu: Garrincha! O futebol-arte ficou imortalizado pelo"Anjo das Pernas Tortas", no entanto foi derrotado pelo alcoolismo e morreu na miséria há 25 anos no Rio de Janeiro.

Garrincha foi um dos maiores ídolos da história do Botafogo, clube pelo qual atuou por 12 anos e conquistou três Campeonatos Cariocas e dois Torneios Rio-São Paulo, e da Seleção Brasileira, quando foi bicampeão do mundo em 1958, na Suécia, e 1962, no Chile.

Apelidos foram vários: "Anjo das Pernas Tortas", numa poesia de Vinícius de Morais; e "Alegria do Povo", expressão eternizada na Copa do Mundo de 1962. Por sinal, Garrincha foi um apelido dado pela irmã, em alusão a um passarinho comum em Petrópolis, próximo de sua terra natal, Pau Grande, distrito de Magé (RJ).

SAIBA MAIS EM: http://msn.lancenet.com.br/hotsite/garrincha/biografia.stm