sábado, 22 de março de 2008

QUILOMBOS MARANHENSES:vale a pena assistir e saber mais

DOCTV: Quilombos Maranhenses: Cultura e Política

Existem no Maranhão cerca de 400 comunidades negras. Quilombos Maranhenses: Cultura e Política investiga os aspectos sócio-políticos destes grupos, enfocando os quilombos de Santa Cruz, localizado no município de Buriti de Inácia Vaz, e Damásio, situado no município de Guimarães. O filme aborda ainda a atual situação de inúmeras comunidades de Alcântara, que perderam seu território original para a Base de Lançamento de Foguetes, e tantas outras comunidades quilombolas que se encontravam relegadas ao esquecimento. Uma demonstração de que a cultura negra não pode ser reduzida ao binômio "dançar e cantar": é política, é lazer, resistência, organização, a própria vida.

Diretor: CLÁUDIO FARIAS
Tempo: 55 minutos
Cor: Colorido
Ano de Lançamento: 2007

quinta-feira, 20 de março de 2008

Agência Matraca apresenta exposição fotográfica

A Agência de Notícia da Infância Matraca apresenta a exposição fotográfica “Filhos da terra – crianças e adolescentes do semi-árido maranhense”, cujo o objetivo é expor fotografias que retratem a realidade sócio-cultural de crianças e adolescentes do semi-árido maranhense. A abertura da mostra será na próxima terça-feira, 25, às 16h, na Galeria do Cofo, localizada na Casa de Nhozinho (Rua Portugal, nº. 185 - Praia Grande).

A exposição faz parte do projeto “Um olhar sobre as crianças e adolescentes do semi-árido maranhense”, que tem o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil, por meio do Programa BNB de Cultura e apoio da Superintendência de Cultura Popular. As fotos, produzidas pelos fotógrafos Aline Cristina e Luciano Nascimento, trazem imagens de 13 municípios do semi-árido maranhense e pretende estimular a reflexão a respeito do índice de desenvolvimento humano que caracterizam essa região, abrangendo traços culturais (patrimônio material e imaterial), econômicos, ambientais etc.

As fotos foram realizadas entre os meses de outubro do ano passado e janeiro deste ano com a idéia de fazer um registro da infância do semi-árido maranhense, pertencente a uma rica herança cultural expressa em artesanatos e brinquedos feitos de madeira e talo de buriti, como o pião; e em manifestações culturais. Em boa parte delas, a participação de crianças além de ser incentivada pelas comunidades, também é indispensável para sua concretização, a exemplo do Reisado Careta e Visita de Cova, ambos em Caxias.

Dessa forma, a exposição fotográfica “Filhos da Terra – crianças e adolescentes do semi-árido maranhense”, também busca chamar a atenção para os compromissos assumidos pelo governo através do Pacto e que podem contribuir para a superação desses índices de desigualdades e também servir como exemplo para outras iniciativas que visem melhorar a situação da infância brasileira.

Já no dia 26, a partir das 9h, também na Casa de Nhozinho, haverá a realização de uma oficina que tratará sobre os resultados do Pacto “Um mundo para a criança e o adolescente do semi-árido” priorizando a discussão em duas vertentes: uma referente ao lugar social que a cultura ocupa na construção de identidades e outra com as possibilidades de sua utilização na promoção do desenvolvimento humano nas comunidades pertencentes aos municípios visitados. As inscrições são gratuitas.

segunda-feira, 17 de março de 2008

“O mundo global visto pelo lado de cá – encontro com Milton Santos”



A exibição do filme de Sílvio Tendler “O mundo global visto pelo lado de cá – encontro com Milton Santos” será a base da aula inaugural do Curso de Ciências Econômicas da UFMA no primeiro semestre de 2008, organizada pela Coordenadoria do Curso de Ciências Econômicas e o Departamento de Economia. O evento é aberto ao público e acontecerá nesta terça-feira, dia 18 de março, a partir das 18:30h no Auditório do Centro de Ciências Sociais da UFMA.

De acordo com a revista Ciência Hoje Milton Santos (1926-2001) é considerado o maior geógrafo brasileiro pelos colegas de profissão. O professor de voz calma e olhar tranqüilo sublinhou o aspecto humano da geografia e viu na população pobre o ator social capaz de promover uma outra globalização, o que defendeu em livros e conferências pelo mundo.

Produziu 40 livros e 300 artigos científicos. Foi o único estudioso fora do mundo anglo-saxão a receber o mais alto prêmio internacional em geografia, o Prêmio Vautrin Lud (1994). Considerada equivalente ao Nobel na Geografia, a láurea marcou o reconhecimento de suas idéias no Brasil.